Não deu para o Brasil. E nem foi a pior apresentação da Canarinho na Rússia. Mas, lamentavelmente, não deu. O que muda na vida do povo brasileiro com a eliminação de Tite e seus pupilos? Rigorosamente nada. Tirando, claro, a folga que já estava programada para a tarde da próxima terça-feira (10). Foi-se a Copa do Mundo, que venham as eleições.
Aliás, já é tempo de o brasileiro se atentar para o pleito de outubro vindouro. Tal qual a Copa, as eleições ainda não empolgaram nesse período que as antecedem. Pelo menos não naqueles níveis de eleições passadas. Há exatos 90 dias para a ida às urnas em 1º turno, a maioria dos eleitores não sabe ainda em quem votar para presidente. Não se trata de dúvida entre um e outro nome – o que seria até compreensível e salutar. Simplesmente não existe nome. Isto é grave!
O descrédito geral na política pode justificar uma parte considerável desse torpor coletivo, agravado pela falta de sensibilidade de partidos e políticos que não conseguem fazer uma leitura correta do sentimento popular, daí porque apresentam candidatos com perfis distantes daquilo que clama o imaginário popular. As pesquisas apontam Lula da Silva (PT) como líder, mas a condição jurídica de preso condenado inviabiliza a candidatura. O problema é que, sem ele, ninguém chega a 20% das intenções de voto - e, na história eleitoral brasileira, isso não tem precedentes a tão pouco tempo da eleição. O fato é curioso e preocupante.
Fonte: Ricardo Marques
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