Ricardo Marques

Recentemente inúmeras fake news surgiram em grupos de mensagens afirmando que existe um risco de se contrair a “doença da urina preta” após o consumo de peixes e/ou frutos do mar. A irresponsabilidade provocou medo entre a população, que retirou o tradicional peixe do maranhense da mesa. O reflexo dessa desinformação foi um acúmulo seguido de prejuízos para os pais e mães de famílias que vivem da pesca no estado.

Com o objetivo de combater a fake news e incentivar o consumo de pescados no Maranhão, o deputado estadual Adelmo Soares (PCdoB) e o governador Flávio Dino (PSB) estiveram, nesta quinta-feira (23), em Matinha, Região da Baixada maranhense, para uma reunião com piscicultores e populares. Na ocasião, o parlamentar e Dino discutiram a crise econômica do setor.

“Tivemos um encontro com os criadores de peixe da região para tratar dos prejuízos causados pela disseminação de notícias falsas envolvendo a doença da urina preta que, até o presente momento, cabe ressaltar, não têm casos no Maranhão. O que tem, lamentavelmente, são sérios prejuízos para os trabalhadores da pesca, que é uma importante atividade econômica para o nosso estado. Inclusive, peço encarecidamente às pessoas que não acreditem em mentiras e nem repliquem essa informação equivocada, porque existe toda uma cadeia produtiva sendo prejudicada por gente que age com maldade repassando informações sem consultar fontes seguras”, frisou Soares.

No encerramento da visita ao município, Dino e Soares aproveitaram um delicioso “churrasco” de peixe preparado pelos organizadores da reunião. Populares também foram contemplados com o banquete.

“Não poderíamos deixar de saborear esse tradicional prato dos maranhenses, o nosso peixe com sabor e qualidade incontestáveis. Estava tudo uma delícia. Só temos a agradecer aos organizadores desta produtiva reunião pela recepção”, disse o deputado.

DOENÇA DA URINA PRETA

A Síndrome de Haff, conhecida por “doença da urina preta”, não teve nenhum caso registrado no Maranhão até agora. Por enquanto, somente os estados do Amazonas, Bahia, Ceará e Pará confirmaram registros.

Fonte: Blog do George da Silva