Ricardo Marques

Médico denuncia assédio moral no macrorregional de Caxias (MA)

Publicado 18/01/2023 11:59:40 1 comentário


MACRORREGIONALDECAXIAS

O médico Marlisson Jofre Oliveira Barros disse ter sido vítima de assédio moral no Hospital Macrorregional Dr. Everaldo Ferreira Aragão – o macrorregional de Caxias (MA). Em um vídeo compartilhado nas redes sociais (veja AQUI), ele conta que atuava na UTI daquela unidade estadual de saúde e foi demitido, porque pediu à Direção do hospital a equiparação do valor de um plantão na UTI do macrorregional de Caxias com aquele pago nas demais UTI’s do Estado.

Contatado pelo Blog do Ricardo Marques, Marlisson explicou que na UTI do macrorregional de Caxias um médico plantonista recebe R$ 2.200,00 enquanto nos demais macrorregionais o valor de um plantão, também em UTI, é R$ 2.500,00.

A empresa responsável pelo pagamento dos médicos é a Associação Pioneira de Assistência e Gestão em Saúde (Apiages) — uma empresa privada que tem no seu quadro de sócios o atual diretor do próprio hospital macrorregional de Caxias, Ermando Vieira de Moura Filho.

Ou seja, o doutor Ermando paga e recebe para ele mesmo. Os médicos avaliam que a diferença do valor no plantão da UTI sirva para aumentar a margem de lucro da Apiages.

Uma nota apócrifa divulgada nas redes sociais, supostamente pela Direção do hospital, diz que o médico foi demitido após agredir verbalmente o diretor, ao ser informado que seria substituído de alguns plantões “visando uma melhora na qualidade do atendimento”, e que o doutor Marlisson “possuía carga horária superior à permitida por lei” (veja AQUI).

Mas os problemas no Hospital Macrorregional de Caxias não se resumem a demissão de Marlisson e nem à defasagem do valor pago aos médicos por um plantão na UTI.

Há relatos de atraso salarial. Os médicos do setor Oncológico agora que teriam recebido o salário referente ao mês de julho do ano passado.

Médicos cardiologistas e urologistas não recebem salário há 5 meses. O setor de Urologia parou porque os profissionais estão em greve.

Falta material básico no dia a dia do hospital, como a gaze utilizada para fazer curativos — inclusive em pacientes diabéticos.

Em solidariedade ao colega demitido e em protesto pela decadência do hospital, desde quando o governo do Estado mudou a direção da unidade macrorregional, outros médicos pediram demissão (veja AQUI).

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Comentários


Denuncia

18/01/2023 14:55

Rapaz lembra da pedra preciosa do Diretor assediador, a que dizem que é "Algo a mais" dele, então vive nos corredores falando que ta fazendo a lista de demissão de quem não reza na cartilha do diretor e engraçado o diretor falar da carga horária do medico Marlisson e esquece que a sua Algo a Mais é 40h na EMSERH (MACRO), 30 NA IADVH (GERAL) E 30 INVISA (HTO CAXIAS)...e a médica que substituiu o medico é circulante das redes sociais da "Algo a Mais"!!!!