O acervo da biblioteca Ferreira Gullar, um verdadeiro tesouro da literatura maranhense, jaz em condições lamentáveis
O Centro de Criatividade Odylo Costa Filho, um marco cultural do Maranhão, está em ruínas. Longe vão os dias em que suas salas vibravam com a energia da arte e da educação. O cenário atual, mostrado pela TV Difusora e Portal Difusora News, é desolador: cadeiras reviradas, paredes rachadas e um descaso que salta aos olhos. A deterioração é total. O acervo da biblioteca Ferreira Gullar, um verdadeiro tesouro da literatura maranhense, jaz em condições lamentáveis, com obras importantes espalhadas pelo chão ou irremediavelmente danificadas. A sala de artesanato, antes um espaço de criação vibrante, agora é apenas um reflexo do abandono.
Este cenário não é apenas triste, é inaceitável. Promessas de renovação foram feitas. No ano passado, o vice-governador Felipe Camarão, que acumula quase uma década como secretário de Educação, anunciou que as obras seriam retomadas em 2024. No entanto, estamos aqui, sem mudanças à vista, sem sinais de progresso.
Antônio Manoel Velozo, sobrinho de Ferreira Gullar e juiz de Direito na Comarca de Caxias, ecoou o sentimento da família do poeta – e de todos os maranhenses indignados com a situação de descaso – ao lamentar abandono daquele importante instrumento de fomentação cultural, e apelar por uma intervenção rápida. É um apelo que não pode ser ignorado. A cultura maranhense, rica e vibrante, merece mais. Merece respeito.
Que o governo do Maranhão tome medidas concretas para a restauração daquele espaço tão significativo – único centro multicultural do estado. É hora de manifestar mais respeito com a cultura maranhense e restaurar o Centro de Criatividade Odylo Costa Filho para devolver-lhe a dignidade e o propósito que uma vez ostentou.
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