POR RICARDO MARQUES
A educação pública brasileira, mais uma vez, expôs sua face mais cruel no último Enem. Em todo o Brasil, apenas 12 estudantes alcançaram a nota máxima na redação – o menor número em uma década. E o que é mais alarmante: desses, somente um aluno veio da rede pública. Esse resultado escancara a desigualdade e o abandono de milhões de jovens, enquanto o governo insiste em tratar o desastre como algo normal.
O cinismo é evidente quando se tenta suavizar os números, como se fossem aceitáveis. Não são. É reflexo de anos de ausência de planejamento educacional sério, com investimentos equivocados em programas que não geram aprendizado real, apenas estatísticas para discursos políticos. Enquanto isso, escolas públicas seguem sucateadas, professores mal remunerados e alunos sem acesso ao mínimo necessário para competir de igual para igual.
Educação não é gasto; é investimento. Mas no Brasil, parece ser tratada como despesa descartável. Como diria Nelson Mandela: “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.” Sem ela, continuaremos reféns do atraso, perpetuando a desigualdade e condenando o futuro de gerações inteiras.
Fonte: O comentário do dia de Ricardo Marques
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