POR RICARDO MARQUES
O Maranhão registrou um aumento nos casos de HIV em pessoas com 65 anos ou mais. O número subiu de 69 diagnósticos em 2023 para 78 em 2024, um crescimento que acende o alerta para a necessidade de estratégias específicas voltadas a essa faixa etária. No Brasil, a situação não é diferente. Dados recentes mostram que o diagnóstico em idosos vem crescendo, refletindo mudanças nos comportamentos sociais e na longevidade.
É importante esclarecer que ser diagnosticado com HIV não significa, necessariamente, desenvolver Aids. O HIV é o vírus que ataca o sistema imunológico, enquanto a Aids é o estágio mais avançado da infecção, marcado por complicações graves. Com os avanços na medicina, hoje o tratamento é simples: basta tomar dois comprimidos ao dia para controlar o vírus e evitar a progressão da doença. Isso é um grande avanço comparado ao passado, quando os pacientes precisavam tomar dezenas de remédios diariamente.
Esse aumento entre idosos destaca um ponto crucial: a prevenção e o diagnóstico precoce precisam alcançar todas as idades. Usar preservativos, realizar testes regularmente e garantir acesso ao tratamento são passos fundamentais. Além disso, é essencial combater o preconceito, que muitas vezes dificulta a busca por ajuda. A saúde sexual deve ser tratada como prioridade, independentemente da faixa etária, porque cuidar de si é um ato de amor e responsabilidade.
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Fonte: O comentário do dia de Ricardo Marques
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