Ricardo Marques

O senador Weverton Rocha (PDT-MA) apresentou um projeto que prorroga em até 36 meses parcelas do crédito rural para produtores de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), que sofreram com o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek em dezembro do ano passado.

“São trabalhadores que enfrentaram prejuízos materiais, operacionais e logísticos significativos, comprometendo suas atividades econômicas. O acidente afetou diretamente o transporte de produtos e insumos essenciais para o desenvolvimento das atividades. Muitos agricultores estão impossibilitados de acessar mercados consumidores e de realizar a compra de insumos, o que impacta de maneira drástica sua capacidade de honrar seus compromissos financeiros”, explicou o parlamentar.

Weverton afirmou ainda que a queda da ponte interrompeu uma importante rota de transporte, dificultando o escoamento da produção agrícola, além de gerar custos adicionais para os agricultores devido à necessidade de alternativas de transporte mais longas e onerosas.

“Esse acidente inesperado afetou a colheita e a rentabilidade das propriedades rurais, deixando muitos produtores impossibilitados de cumprir com suas obrigações financeiras no prazo estabelecido.

Considerando a situação emergencial e as dificuldades que os agricultores da região já estão enfrentando, a prorrogação dos prazos de pagamento proporcionará o alívio necessário para que possam retomar suas atividades produtivas e recuperar seus negócios sem o peso da cobrança imediata das dívidas”, afirmou o senador.

Para Weverton, o projeto é essencial para garantir a sustentabilidade da agricultura local e a preservação das condições econômicas dos produtores rurais, possibilitando a sua recuperação diante do evento adverso que afetou a logística e o desenvolvimento das atividades agropecuárias.

“Por isso, peço, com a maior urgência possível, a prorrogação dos prazos de pagamento dos empréstimos rurais, considerando a gravidade da situação e a necessidade de apoio institucional para mitigar os efeitos do desastre na economia local”, justificou.