POR RICARDO MARQUES
O Maranhão tem hoje uma das maiores taxas de extrema pobreza do Brasil. Segundo a FGV Social — da Fundação Getúlio Vargas —, 12,7% da população maranhense vivem com menos de dez reais por dia. Em comunidades rurais e quilombolas, essa renda pode ser ainda menor.
Diante desse cenário, o governo do estado lançou o programa Maranhão Livre da Fome, que vai beneficiar famílias com renda per capita inferior a R$ 303 reais. A proposta é simples: garantir segurança alimentar a quem mais precisa. O benefício é de R$ 200 por mês, exclusivos para a compra de alimentos em comércios credenciados. Famílias com crianças de até seis anos recebem um adicional de cinquenta reais por filho.
Na primeira etapa, cerca de 4.300 famílias serão contempladas na Grande Ilha. A meta é alcançar, aproximadamente, 95 mil famílias em todo o estado — o equivalente a 432 mil pessoas.
Além da transferência de renda, o programa prevê qualificação profissional para pessoas com mais de 16 anos, visando à inclusão no mercado de trabalho.
A medida enfrenta um dos maiores desafios sociais do Maranhão com foco, critério e impacto direto. É uma resposta concreta ao que os números já não permitem ignorar.
Do lançamento, só não gostei de ver um monte de bonés e camisas com propaganda do programa. É desnecessário e perdulário.
Se conseguir acabar com a extrema pobreza no Maranhão, o governador Carlos Brandão estará na história do Estado, sem precisar de oba-oba.
Sigamos em frente com força e fé!!!
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Fonte: O comentário do dia de Ricardo Marques
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