O embate entre os grupos políticos do governador Carlos Brandão (PSB) e do ministro do STF Flávio Dino se agravou nos últimos dias. Deputados ligados a Dino voltaram a fazer duras críticas à gestão estadual e passaram a defender abertamente a renúncia de Brandão para que o vice Felipe Camarão (PT) assuma o cargo.
A resposta tem vindo de um bloco majoritário na Assembleia Legislativa, alinhado ao Palácio dos Leões, que rebate os ataques e reafirma apoio ao governador, incluindo sua decisão sobre a sucessão em 2026.
Dois episódios acirraram o clima: o caso dos “prints” entre a deputada Mical Damasceno (PSD) e um blogueiro, em que ela acusa Camarão de ofensas — o que ele nega e classifica como fake news —, e o julgamento no STF da Ação Direta de Inconstitucionalidade que tenta anular a reeleição da aliada de Brandão, Iracema Vale, à presidência da Assembleia.
Com o julgamento se encerrando em 6 de junho e quatro votos já favoráveis à reeleição de Iracema, aliados de Dino avaliam esse como o prazo-limite para um rompimento definitivo com o governo estadual.
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