A taxa de desemprego no Brasil atingiu seu nível mais baixo desde 2015: 7,7%.
O calendário se aproxima de dezembro e já é possível cravar: Fernando Haddad destaca-se como o ministro mais eficiente neste 1º ano do governo Lula III. Com serenidade, promoveu diálogo com todas as cores do Congresso, acalmou os mercados com firmeza e foi habilidoso nos momentos em que teve de contrariar o chefe e a “petezada” – para o bem do governo e do País, diga-se de passagem –, como nos casos da crise com o presidente do Banco Central, no primeiro semestre, e agora ao reafirmar a meta de zerar o déficit primário em 2024.
Os resultados na economia falam por si. A taxa de desemprego no Brasil atingiu seu nível mais baixo desde 2015: 7,7%. Ainda é alta para os padrões internacionais – é a segunda taxa de desemprego mais elevada entre os países do G20. A título de comparação, a do México está em 3%. No entanto, o Brasil lidera a redução do desemprego e a geração de empregos no G20 para os anos de 2022 e 2023. O emprego com carteira assinada teve o maior crescimento no ano. Ainda são 8,3 milhões de brasileiros desempregados, contudo houve uma redução de cem mil na comparação com o trimestre anterior e 1,1 milhão em relação a setembro do ano passado. Essa queda representa 3,8% no trimestre, e 12,1% no ano, conforme dados do IBGE.
Especialistas preveem que se não ocorrer uma grave crise econômica internacional e o Brasil conseguir equilibrar as contas públicas, haverá uma queda substancial dos juros no cenário interno, o que deverá impulsionar o crescimento econômico e a geração de empregos no país – que é o que mais importa. O Brasil tem hoje, aproximadamente, 100 milhões de pessoas trabalhando. O desafio atual – ainda na avaliação de especialistas – é não apenas manter a redução do desemprego, mas também aprimorar salários e a qualidade dos empregos.
Deixe seu comentário aqui
Comentários
Nenhum comentário foi encontrado, seja o primeiro a comentar!