11,7% da população desempregada desistiu de procurar emprego
No Dia do Trabalho, o Maranhão não tem lá muito o que comemorar. A taxa de desemprego no Estado no trimestre encerrado em fevereiro último foi de 7,8%, de acordo com o IBGE. Isto significa que cerca de 530 mil maranhenses em idade de trabalhar não conseguem emprego. Número preocupante!
Além disso, o Maranhão detém a segunda maior taxa de desalentados entre todas as unidades federativas do Brasil: 11,7%. Isto quer dizer que uma parcela significativa de maranhenses desistiu de procurar emprego. O Maranhão só não é o estado com mais desalentados porque perde, por pouco, para o Piauí – lá são 12%. Para efeito de comparação, a média nacional de desalentados ficou em 3,1%.
Este cenário explica em parte a forte dependência econômica do Maranhão ao Bolsa Família. O número de beneficiários do programa no estado é praticamente o dobro do número de trabalhadores com carteira assinada. 1,2 milhão de famílias maranhenses recebe o benefício contra apenas 641 mil empregos formais. Esta é a maior relação de dependência de assistência social registrada em todo o país.
Portanto, neste Dia do Trabalho, mais do que uma data comemorativa em si, é um momento para o Maranhão repensar estratégias, fomentar a geração de emprego e renda e, sobretudo, restaurar a esperança dos maranhenses no valor e na dignidade do trabalho.
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