POR RICARDO MARQUES
Os dados do relatório do UNICEF sobre pobreza infantil no Brasil, divulgados recentemente, expõem uma realidade estarrecedora, sobretudo em estados como o Maranhão. Enquanto em nível nacional houve redução na pobreza multidimensional, 88,6% das crianças maranhenses continuam vivendo em condições de privação severa. É o segundo pior índice, atrás apenas do Pará, com 89,5% — mas é um “empate técnico”, eu diria!
É inaceitável que, em pleno século 21, 79% das crianças maranhenses não tenham acesso a saneamento adequado e 14% vivam sem água potável. Esses números não são meras estatísticas; são retratos de vidas marcadas pelo abandono histórico e pela ausência de políticas públicas efetivas. Como esperar desenvolvimento em um estado onde o básico ainda é um luxo? Essa realidade reforça a importância e a urgência da implementação do programa de enfrentamento à extrema pobreza anunciado ano passado pelo governo do Maranhão.
Esse programa precisa sair do papel, pois é inadmissível que as crianças, que deveriam ser prioridade, continuem condenadas a uma existência sem oportunidades. É hora de agir, cobrar resultados e garantir que nenhuma criança maranhense seja deixada para trás.
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Fonte: O comentário do dia de Ricardo Marques
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