No retorno dos trabalhos legislativos em fevereiro, os 12 partidos com representação no Senado devem indicar novos líderes à Secretaria Geral da Mesa. Além das bancadas partidárias, podem formar lideranças os blocos parlamentares, a Maioria, a Minoria, o Governo, a Oposição e a Bancada Feminina. Essas lideranças, escolhidas pelas bancadas, coordenam ações, articulam votações e defendem os interesses de seus grupos, desempenhando papel crucial na organização legislativa.
A formação de lideranças segue o Regimento Interno do Senado, com indicações feitas no início da primeira e da terceira sessões legislativas. Para ter vantagens administrativas, partidos precisam de pelo menos três senadores, podendo indicar líderes e vice-líderes conforme o tamanho de suas bancadas. Blocos parlamentares, compostos por dois ou mais partidos, têm um líder principal, enquanto os líderes dos partidos integrantes assumem como vice-líderes.
Entre os blocos estão:
• Resistência Democrática (PSD, PT, PSB – 28 senadores)
• Democracia (MDB, União Brasil – 18 senadores)
• Vanguarda (PL, Novo – 15 senadores)
• Independência (Podemos, PSDB, PDT – 10 senadores)
• Aliança (Progressistas, Republicanos – 10 senadores)
A Maioria e a Minoria são definidas pelas maiores bancadas governistas e de oposição, respectivamente. A liderança da Bancada Feminina, criada em 2021, é rotativa e renovada a cada seis meses.
Os líderes possuem diversas atribuições, como indicar senadores para comissões, votar em nome das bancadas e orientar votações. Acordos entre lideranças, como o que permitiu avanços na pauta legislativa no fim de 2024, são fundamentais para o andamento dos trabalhos no Senado.
Fonte: Agência Senado
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