POR RICARDO MARQUES
A semana findante foi de puro suspense em São Luís — um thriller tropical. De repente, o medo virou protagonista… e a segurança pública, figurante. Enquanto o povo se tranca em casa, os políticos saracoteiam em cima do pânico.
O governo, coitado, parece perdido — tropeçando nas próprias estatísticas, tentando fingir que tem um plano. Que está no controle. Não está!
E a oposição dinista, então? Ah, essa se esbalda! Transformou o terror em palanque, a bala em hashtag e o desespero em discurso moralista. Logo eles, que deixaram terra arrasada na segurança pública do Maranhão.
Na Assembleia — em ato do mesmo espetáculo mambembe — governistas se contorciam em malabarismos retóricos, tentando defender o indefensável.
Enquanto isso, as facções fazem o que bem entendem — dividem território, cobram pedágio, impõem toque de recolher. É o Estado paralelo funcionando melhor que o oficial.
E, pior, não é só o Maranhão, não. O Brasil inteiro está virando uma Colômbia dos anos 80, só que sem o charme cinematográfico de Pablo Escobar.
A política brinca de mocinho e bandido — e, como sempre, o mocinho é o eleitor que morre primeiro.
Veja o comentário em vídeo (aqui)
Fonte: O comentário do dia de Ricardo Marques
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