O ministro Renan Filho (foto) parece ter esquecido que ocupa um cargo público — e que, portanto, deve explicações a quem paga a conta. Em vez de responder com serenidade a uma cobrança legítima sobre a interminável duplicação da BR-010, preferiu reagir com irritação, terceirizar culpas e desviar o foco.
O cidadão de Açailândia não foi mal-educado, nem inconveniente. Foi apenas o porta-voz da frustração coletiva de quem há décadas ouve promessas e desvia de buracos na estrada da paciência. A duplicação da BR-010 virou lenda política — sempre prestes a começar, sempre interrompida, sempre “para o ano que vem”.
O ministro deveria agradecer pela cobrança, não se ofender com ela. É o mínimo que se espera de quem administra verbas públicas e promete progresso. Afinal, se a indignação popular incomoda tanto, talvez o problema não esteja na pergunta — mas na falta de resposta.
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