A evolução da chamada IA – Inteligência Artificial – tem se mostrado uma das áreas mais promissoras e revolucionárias da tecnologia. No entanto, com os rápidos e constantes avanços nesse campo, surgem preocupações sobre possíveis ameaças que a inteligência artificial possa representar para a humanidade no futuro.
Embora Hollywood tenha explorado essa temática em filmes como "Missão Impossível 7: Acerto de contas, Parte 1” – que está em cartaz, nos cinemas –, a ideia de uma IA maligna dominando o mundo ainda é considerada futurista. No entanto, exemplos do mundo real, como a substituição de funcionários por chatbots em empresas, destacam os desafios éticos e sociais que acompanham o desenvolvimento da Inteligência Artificial.
Uma das principais preocupações, no entanto, é a possível capacidade de a Inteligência Artificial se tornar autônoma e se desenvolver independentemente das intenções humanas. À medida que os sistemas de IA se tornam cada vez mais complexos, pesquisadores não descartam a possibilidade de que eles adquiram uma autonomia que possa desafiar o controle humano, resultando em ações imprevisíveis e potencialmente prejudiciais.
O tema não é novo na ficção literária e nas telas de cinema. Já no ano de 1968 é retratado no filme “2001, uma odisseia no espaço”, considerado uma obra-prima do genial Stanley Kubrik, numa adaptação da obra de outro gênio, Arthur Clarke – que em 1945 foi chamado de louco por ter levantado a hipótese de comunicação via satélite, algo inimaginável para aquela época. “2001” toca no medo dos avanços tecnológicos se virarem contra a humanidade – o computador H9000, que alimenta os dados de uma nave enviada para explorar o espaço, ganha vida própria e se rebela contra a tripulação. Aliás, muita coisa que foi prevista pelo filme – no tocante a avanços tecnológicos e científicos – hoje de fato viraram realidade.
Será que a inteligência artificial algum dia vai mesmo ganhar vida própria e se rebelar contra a humanidade? Embora a ideia de uma IA maligna, como retratada em filmes de Hollywood, ainda seja uma possibilidade ficcional, existem preocupações legítimas sobre as ameaças que a Inteligência Artificial pode representar à humanidade no futuro.
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Comentários
Armando A Madeira
30/07/2023 14:30
Em caso de ameaça, assim me fez ver um professor de Teoria da Comunicação (Gustavo Said -UFPI), basta desconectar a tomada.