As facções criminosas transformaram São Luís e as cidades da Grande Ilha em palco de disputa sangrenta. Não se trata apenas de estatísticas de homicídios: é o medo diário imposto a comunidades inteiras, onde jovens são cooptados, famílias silenciadas e comerciantes explorados.
A ausência do Estado em áreas vulneráveis abriu espaço para que essas organizações assumissem o controle, ditando regras e punindo quem ousa contrariá-las. É preciso dizer com clareza: segurança pública não se faz apenas com operações espetaculosas, mas com presença constante, inteligência policial e, sobretudo, políticas sociais que impeçam o aliciamento de mais uma geração.
O Maranhão não pode se conformar em conviver com o crime como se fosse parte da paisagem urbana. A cada território dominado, perde-se um pedaço da cidadania. Combater as facções não é apenas prender líderes: é recuperar comunidades inteiras, devolver dignidade e reafirmar que a lei tem que valer para todos.
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Fonte: O comentário do dia de Ricardo Marques
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