Andrë Fufuca e Ciro Nogyeira, dupla entrosada
Mesmo punido pelo Progressistas, o ministro do Esporte, André Fufuca, ainda aposta em um “jeitinho” para permanecer no partido e apoiar a reeleição de Lula em 2026. Ele acredita que, se o presidente se mostrar competitivo, o PP pode “flexibilizar” suas alianças em alguns estados — afinal, pragmatismo é marca registrada da sigla.
Fufuca perdeu a vice-presidência nacional e o comando do diretório do Maranhão após desobedecer a ordem de deixar o governo. Ainda assim, o PP evitou expulsá-lo, preferindo mantê-lo afastado das decisões internas — um gesto que mais parece reserva de mercado para o caso de mudança no vento político.
A substituição no diretório maranhense deve ficar com a deputada Amanda Gentil, alinhada à cúpula nacional, enquanto o deputado Pedro Lucas Fernandes, do União Brasil, tenta consolidar a liderança estadual.
A movimentação do PP e do União, que se federaram para reforçar o peso político, reflete o jogo de cintura do Centrão, que mira 2026 com um olho em Tarcísio de Freitas e outro em quem estiver melhor nas pesquisas — inclusive Lula.
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